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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Rol de exames antes da ectópica


Oi gente...achei uma coisa aqui e resolvi dividir com vocês. Vou anexar logo abaixo o histórico que busquei no médico que me tratava na época da gravidez ectópica tubária, que desencadeou todos os meus problemas de infertilidade.

Eu fui até o médico pedir esse histórico, na época, uns dois meses após a retirada da minha trompa esquerda, devido à ectópica, porque tive muito ódio dele e planejava ingressar com uma ação.

Só que moro numa cidade que ainda é considerada interior e, para terem uma ideia, a advogada com quem consultei me disse que não gostaria de se indispor com o médico (ressalte-se, ela era presidente da Subseção de Osório).

Já tinha questionado junto à uma professora muito querida e esta tinha me alertado quanto ao corporativismo nesta área. Achou pouco provável que eu conseguisse provar o nexo entre o ocorrido e o desfecho final.

E foi verdade. Eu fui sozinha até o consultório quando imaginei que estava grávida e ele diagnosticou como “massa anexo E – em 02/01/2006. Então que prova eu tinha de que se ele pedisse naquele dia um simples exame de sangue, talvez conseguíssemos intervir na gravidez antes que rompesse a trompa? Agora ter que levar testemunha no médico é o fim, né? rsrs

Ele me acompanhava desde 2004. Sabia de toda a luta, porque meu ex tinha problema de baixa motilidade (espermocitograma em 2004).

E também foi ele que solicitou a histerossalpingografia - em 08/12/2004.

Mas bem, gente, não foi possível ajuizar a ação; não tinha prova, não confiei mais em ninguém.

Eu estive no consultório em 02/01/06, conforme vocês podem ver do histórico que ele (o médico) fez. Naquele dia ele fez uma eco pélvica e encontrou o que nomeou de “massa anexo E”, só que para mim, falou que era um cisto e prescreveu remédios nesse sentido.

Depois de 16 dias (dia 18 de janeiro) minha trompa estourou e fui para o hospital toda roxa, carregada nos braços, com a pressão 5 por 2. 

Como ele sabia o que estava fazendo né? rsrs

Mas gente, esse post é mais para ilustrar o que eu vivi e para que sirva de exemplo para todos vocês, em qualquer situação médica. 

Em toda área tem profissionais e profissionais. Cabe a nós a escolha.

Não posso divulgar o nome do vivente aqui, mas quem quiser saber (ou ainda não saiba, pois na época a história ficou famosa aqui em Osório), me peça que eu digo. Inclusive, tenho um vasto rol de indicações e contra indicações para dar. hahhahaha

Um abração pra vcs!